2ª “MARATONA” TEATRAL
EM SÃO PAULO/2015
PARTE III
“O CAMAREIRO”
(APENAS ISTO: UMA
AULA MAGNA DE TEATRO!!!)
Com
toda certeza, “O CAMAREIRO”, em
cartaz no lindo Teatro Porto Seguro , em São Paulo, em temporada que
se estende até o dia 15 de dezembro (2015), passou a fazer parte da minha
lista dos dez melhores espetáculos a que já assisti em toda a minha vida.
Vi
a peça no último dia 18 (outubro/2015), fechando a minha segunda “maratona”
teatral, deste ano, em São Paulo. E a fechei com chave de ouro maciço, do mais
alto quilate.
A montagem é a
culminância de um lindo e corajoso projeto de um grande ator: KIKO MASCARENHAS. Foi ele quem tomou a
iniciativa de montar a peça, no Brasil, e conseguiu convencer TARCÍSIO MEIRA a voltar a pisar um
palco de teatro, para alegria nossa, e em grande estilo, como já seria de se
esperar. Este trabalho marca os 80 anos de
vida e 60 de carreira, dedicados ao TEATRO,
ao cinema e à TV, de um dos mais representativos nomes brasileiros na arte de
representar.
O texto é do dramaturgo inglês RONALD HARWOOD, às vésperas de
completar suas 81 primaveras, em novembro. HARWOOD,
embora tenha nascido na África do Sul, na cidade do Cabo, em 1934, foi para
Londres, em 1951, para se dedicar a escrever, particularmente, para o TEATRO.
Ravel Cabral, Tarcísio Meira e Kiko Mascarenhas.
Em “O CAMAREIRO” (“The Dresser”), escrita
logo no início dos anos 80, que também gerou um filme de grande sucesso de
crítica e de bilheteria, “O Camareiro
Fiel” (1983), estão presentes dois temas recorrentes na obra do autor: seu
fascínio pelo palco, por tudo relacionado ao TEATRO, e um interesse pelos fatos ligados ao nazismo.
Para contar
sua história, o dramaturgo não só mostra o lado glamoroso do TEATRO, mas, principalmente, fala de
todas as dificuldades por que passam os que se dedicam à nobre arte de
representar, mostrando, também, o que se passa nos bastidores, os dramas
pessoais da vida dos atores, os quais, antes de tudo, são pessoas, seres
humanos, falíveis, sujeitos a fraquezas, erros, sofrimentos...
Muito
importante, também, neste precioso texto,
é a questão do saber fazer escolhas e da consciência do momento em que se deve
abandonar uma carreira (de ator), de preferência, no seu auge, negando, ao
público, o dissabor de ver seu ídolo em decadência. O texto é focado, principalmente, na dedicação, devoção e paixão a
uma profissão, infelizmente não tão valorizada, como deveria ser.
Kiko Mascarenhas
e Tarcísio Meira.
Arrisco-me a
dizer que a tentativa inglória de representar, pela 227ª vez, o “Rei Lear”, sob um terrível bombardeio,
que faz ruir, aos poucos, o prédio do Grande
Teatro, é uma inteligente maneira metafórica, encontrada pelo autor, de
chamar a atenção para o caráter de resistência do TEATRO a todos os óbices a ele. O foco maior, no entanto, é abordar
a dedicação, a devoção, a paixão, a fidelidade, a toda prova, de um “escudeiro”
por seu “amo”, tudo dito com delicadeza, sensibilidade e uma grande dose de bom
humor. Acima de tudo HARWOOD, com
esta peça, presta uma grande e merecida homenagem a todos os que abdicam de
muita coisa e dedicam suas vidas à perpetuação do TEATRO.
O camareiro e seu patrão.
SINOPSE:
Durante a Segunda Guerra Mundial, um ator de TEATRO, à beira de um colapso nervoso, luta, no limite de suas
forças, físicas e psicológicas, para interpretar, mais uma vez, o protagonista
de “Rei
Lear”, de
Shakespeare, enquanto a cidade e o
seu teatro estão sendo bombardeados pelos nazistas.
Mesmo senil e com sua saúde
debilitada, o personagem SIR (TARCÍSIO
MEIRA), como é chamado por todos, lidera, com tirania, sua companhia, que
começa a desmoronar.
Ele conta com NORMAN (KIKO MASCARENHAS), seu dedicado camareiro, que se desdobra,
para atender às exigências de seu patrão, cuida de sua saúde e tenta ajudá-lo a
lembrar suas falas, já que o senhor se encontra confuso e desorientado.
A dedicação e o esforço de NORMAN, que faz qualquer coisa por
aquele homem, que ele aprendeu a amar e respeitar, mostra que existe uma forte
ligação entre eles e que ambos, ator e camareiro, são servidores de algo maior
que eles mesmos: o TEATRO
.
Os bastidores.
Passemos
a uma análise dos elementos que se unem, para que um espetáculo do estilo “teatrão”, sem o menor sentido
pejorativo, como, infelizmente, o termo costuma ser usado, possa existir e esgotar a lotação de um teatro:
ELENCO: De uma forma geral, todos do elenco têm uma atuação à altura do texto e do espetáculo. Todos atuam de forma excelente e marcante.
A participação dos personagens
coadjuvantes – não os atores – é
apenas a de povoar o universo do TEATRO,
mostrar o “off-palco”, e permitir,
às pessoas, conhecer um pouco dos meandros dos corredores e dos particulares
dos astros mais “humildes”, que giram em torno do Astro-Rei. Não destaco nenhum nome, para não cometer injustiças,
visto que todos - CHRIS COUTO, a
primeira atriz da companhia; KAREN
COELHO, a deslumbrada atriz iniciante, à procura de projeção; SÍLVIO MATOS, o ator que “quebra o
galho”, fazendo o BOBO; RAVEL CABRAL, outro ator da companhia;
e KARIN RODRIGUES, a administradora
do teatro - cumprem, com a devida correção, suas funções de suporte, para que uma
bela e comovente história seja contada.
O elenco, da esquerda para a direita.
Em pé: Ravel Cabral, Kiko Mascarenhas e Sílvio Matos.
Sentados: Karen Coelho, Karin Rodrigues, Tarcísio Meira e Chris Couto.
TARCÍSIO MEIRA dispensa maiores
comentários, por seu extenso e brilhante currículo, e está magnífico no papel.
O personagem é muito complexo e só pode ser representado por alguém do gabarito
de TARCÍSIO. SIR é um velho egocêntrico, porém está fragilizado, e, no fundo,
sabe que é dependente de um camareiro, o qual, a despeito de ser frágil, se
sente fortalecido, diante do estado de saúde de seu patrão, que não é um homem com
quem seja fácil lidar.
A
personalidade de SIR é muito forte,
tendo-o levado, inclusive, a desafiar o pai, na juventude, para poder abraçar a
carreira de ator. É rabugento, agressivo e tirânico, muito mais, ao que parece,
como um mecanismo de defesa, para se perpetuar na glória.
A determinação
também é uma das características mais fortes do personagem, que, após ter
desmaiado na rua e ter sido levado a um hospital, fugiu de lá, voltando ao Grande Teatro, que parece ser o seu
lar, para continuar exercendo seu ofício. Lutar e sobreviver, o pensamento fixo
no palco, é seu lema e rumo. Cansado, depois de tantos anos representando, ele
demonstra estar farto da profissão e manifesta o desejo de encerrar a carreira
e “viver uma velhice tranquila”,
porém é atormentado pela dúvida entre fazer isso e continuar em cena. São dele
estas palavras: “É mais fácil alcançar o sucesso do que se manter nele”. A
vaidade e a necessidade de não deixar faltar “alimento” ao seu extremado e
esfaimado ego o consomem.
Seria hora de parar?
É muito pertinente
a cena em que SIR tece críticas aos
críticos de TEATRO. Pela boca de um
ser fictício, o autor do texto
expressa o que, certamente, muitos atores pensam a respeito daqueles que julgam
seus trabalhos. Valeu para uma reflexão.
Mais não deve
ser dito, para não roubar, aos futuros espectadores, o deleite que o personagem
e TARCÍSIO nos oferecem na peça, em
seus instantes finais, que precedem a morte de SIR e a reação do camareiro. Confiram!
O fim.
Afianço-lhes
que nunca é tarde para se superar e TARCÍSIO
MEIRA é uma prova disso, quando, aos 80
anos de idade e 60 de profissão vive, na minha visão, o seu melhor momento
no palco.
Não precisa de legenda.
Idem.
KIKO MASCARENHAS!!! O que é o KIKO, como NORMAN, o camareiro?!... Indescritível! Inenarrável! Um “monstro”
em cena! Nem sei como iniciar meus comentários sobre sua atuação, de tão
superlativa que é! Acostumado, de longa data, a vê-lo nos palcos e seu
admirador declarado, ultimamente, mais na TV, vivendo o atrapalhado advogado Tavares, do extinto seriado “Tapas e Beijos”, que nunca deveria ter
saído da grade da emissora que o exibia, confesso, humildemente, que não
esperava tanto desse excelente ator.
Apesar da
força do nome de TARCÍSIO MEIRA e da
grande e indiscutível importância de seu personagem, na trama, além de sua
belíssima e comovente interpretação, não resta, para mim, a menor dúvida de que
o grande protagonista deste espetáculo é NORMAN,
“O CAMAREIRO”, como já o diz o
título da peça, e KIKO MASCARENHAS,
com sua irrepreensível, irretocável, interpretação, entra para a galeria dos
melhores atores brasileiros de TEATRO
BRASILEIRO.
Kiko Mascarenhas.
Seu nome está
sempre ligado a papéis mais voltados para a comédia, entretanto, em “O CAMAREIRO”, a despeito do quanto ele
provoca de gargalhadas, com a ironia e o sarcasmo do personagem, KIKO demonstra ser um ótimo ator
dramático e sua atuação justifica os aplausos que recebe em cena aberta. Na
sessão em que estive presente, tal reação da plateia ocorreu mais de uma vez, e
eu ajudei a engrossar os aplausos.
O personagem
também é muito forte, uma espécie de sombra do grande SIR. Ao mesmo tempo que é subserviente, exerce uma influência sobre
o patrão e consegue persuadi-lo a continuar em cena, mesmo sabendo que aquilo
poderia ser uma espécie de “suicídio artístico”, para o consagrado ídolo.
KIKO abre e encerra a peça, que se
inicia, logo após o primeiro sinal, quando ele, sem que a plateia saiba de quem
se trata, varre todo o grande palco do teatro, cheio de tiras de papel, que
seriam partes do reboco, desprendido do teto, pela explosão das bombas lançadas
pelos nazistas. Encerra o espetáculo com um discurso de desabafo, contra as
injustiças a ele, cometidas pelo amo, recém-falecido. Praticamente, não
abandona o palco, durante quase duas horas de espetáculo.
Para dissuadir
SIR a não desistir da carreira, e
entrar em cena, é capaz de tudo, de ajudar-lhe a se lembrar do texto até mentir
aos outros personagens, garantindo-lhes a aptidão de seu
“ídolo-mais-que-patrão” para a função daquela noite. Insiste na realização da
sessão, ainda que falte público para assistir a ela.
NORMAN tem ciúmes de todos os que
gravitam em torno de SIR e deixa bem
clara, em suas falas e atitudes, a suprema fidelidade a ele dedicada, o que
constata, ao final da peça, não ter sido devidamente reconhecida. Homossexual explícito,
fica, nas entrelinhas, uma possível paixão platônica por SIR.
A atuação de KIKO MASCARENHAS levou-me às lágrimas
e, certamente, isso ocorrerá outras vezes, se eu tiver a oportunidade de rever
o espetáculo. Espero que possa fazê-lo, muito em brave.
Kiko Mascarenhas: atuação magistral.
DIREÇÃO: A direção da peça é um grande desafio e precisaria ter caído nas mãos
de gente muito competente para essa tarefa. Felizmente, KIKO, idealizador do projeto e um dos produtores desta montagem, ao
lado da BR PRODUTORA, de TARCÍSIO e ANDRÉ MELLO, marcou um golaço, ao convidar ULYSSES CRUZ para a árdua missão.
Admirador e
grande conhecedor da obra de Shakespeare,
ULYSSES tem seu nome, como diretor, ligado a grandes espetáculos,
já tendo dirigido alguns textos shakespearianos, inclusive uma versão de “Rei Lear”, em 1996.
O diretor diante da experiência metalinguística
que o texto oferece, ou seja, ver uma peça dentro de outra, tem, na verdade,
uma dupla e diversa missão: a de dirigir o texto de HARWOOD, com uma proposta, e o clássico de Shakespeare, com todas as nuanças que ele exige. E tudo sai
perfeitamente, numa atmosfera de superprodução, com ótimos efeitos especiais, para
cujas criações se cercou de profissionais de comprovada competência.
Karen Coelho e Tarcísio Meira.
CENOGRAFIA: O grande primeiro impacto
que o espetáculo oferece se dá logo quando o espectador adentra o lindo e
confortável auditório do Teatro Porto Seguro e se depara com um cenário imponente, majestoso; não no
sentido de rico, luxuoso, suntuoso, e sim como algo que chama a atenção pelas
proporções e pelos elementos cênicos expostos. Para começar, desaparece parte das
tapadeiras, deixando à mostra, parcialmente, as coxias, como uma extensão do
espaço da representação. O próprio cenário
representa as coxias de um tradicional teatro inglês. Senti dificuldade para
descrevê-lo. A princípio, parece-nos que uma “poluição visual” dificulta o
entendimento sobre o cenário, porém,
depois de acostumadas as vistas, percebemos que tudo é muito intencionalmente
colocado em seus lugares, para dar uma ideia de caos, daquilo que as luzes do
palco não revelam: camarins; papéis picados, em tiras, espalhados pelo chão;
armário com roupas; tábua de passar roupa; caixotes; malas; objetos sobre as
mesas; objetos de uso pessoal... Em resumo, é digna de premiação a cenografia de ANDRÉ CORTEZ.
ILUMINAÇÃO: Outro elemento que se
destaca, na ficha técnica do
espetáculo, é a excelente iluminação,
de DOMINGOS QUINTILIANO, que usa e
abusa de elementos técnicos, para dar, a cada cena, a intensidade de luz
requerida. Muitos dos efeitos especiais da peça se dão por conta dos truques de
iluminação. No final do primeiro
ato, ocorre um dos momentos mais críticos do bombardeio à cidade, e o Grande Teatro sofre uma destruição
parcial, por conta de uma explosão, cujo efeito é percebido pela conjunção de
danos à cenografia e detalhes da iluminação, esta, também, outra
categoria merecedora de prêmios, nesta montagem.
Fidelidade, teu nome é Norman.
Vale a pena
ressaltar que o ataque se dá no momento em que SIR se diz pronto para entrar em cena. Com a quebra da narrativa
nesse exato instante, fica, para o segundo ato, uma grande expectativa acerca
do rumo da história, que, até, poderia ser encerrada naquele justo momento, com
um final aberto, se não fosse outra a intenção do seu autor. Mas ele desejava
contar uma outra história. Que bom! E ainda bem que continuou contando-a.
FIGURINOS: São excelentes os figurinos, de BETH FILIPECKI e RENALDO
MACHADO, tanto os de época, os do “Rei
Lear”, quanto os outros.
SOM: Um detalhe que supervaloriza o
espetáculo, sem dúvida, é sua parte
sonora, tanto artística quanto técnica. Refiro-me à ótima trilha sonora original, de RAFAEL LANGONI, de extremo bom gosto e
adequação às cenas, e ao trabalho de LAÉRCIO
SALLES, como designer de som.
São de extrema verdade os sons que sublinham os momentos de bombardeios.
Ouvem-se os ruídos das explosões, distantes ou mais próximas do local da ação,
assim como os sobrevoos dos caças, lançando bombas, tudo feito com a utilização
do sistema “surround”, se não me
equivoco, como no cinema, o que cria uma “verdade” fantástica. A plateia “vê”,
ouvindo, a imagem que não é mostrada. Fiquei muito impressionado com esse
detalhe e parabenizo os técnicos que operam a parafernália geradora de tudo
isso.
Ainda
relacionado a sons, merece um
destaque a atuação de alguns atores, que, fora de cena, trabalham na produção
de uma sonoplastia, operando uma
engenhoca, chamada de “máquina de fazer
tempestade”, além de tocar instrumentos musicais e utilizar outros objetos,
dos quais são extraídos sons variados.
Sonoplastia.
VISAGISMO: Não posso deixar de
mencionar o importante trabalho de visagismo,
feito por ROSE VERÇOSA e EMI SATO, principalmente o que é feito
em TARCÍSIO MEIRA, na transformação
de SIR em LEAR.
Belo trabalho de...
...visagismo.
VÍDEO ARTE: Também é boa a parte
referente à vídeo arte, com
projeções de cenas de guerras e bombardeios, diretamente sobre o cenário, obra
de LEANDRO CORINTO.
Sei que
trocarei um lugar-comum, comuníssimo, na verdade (“A vida imita a arte.”), por um quase outro, mas não consigo frear
o impulso de fazê-lo. Nesta peça, “A arte imita a vida”. Ou, por outra, a arte se confunde com a vida. Ou,
ainda, a arte é a vida. Ou, também, na arte, está a vida. Ou, para
finalizar, onde há vida, há arte.
Viva a vida! Viva a arte! Viva o TEATRO!
Observação: Fiquei sabendo, informalmente, que há uma intenção de
se fazer uma temporada no Rio de Janeiro, talvez em fevereiro de 2016, mas isso
não estaria confirmado. Vou concentrar toda a minha fé nos DEUSES DO TEATRO, para que a informação se concretize. Mas, como
deve haver uma força superior à deles, acho mais prudente e garantido ir a São
Paulo e conferir, “in loco”, todo este meu entusiasmo com relação à peça e
sentir o mesmo turbilhão de emoções que ela me causou.
O elenco. Mas falta ele, o CAMAREIRO.
FICHA TÉCNICA:
Texto: Ronald Harwood
Tradução: Diego Teza
Direção: Ulysses Cruz
Diretor Assistente: Ravel Cabral
Elenco: Tarcísio Meira, Kiko Mascarenhas, Chris
Couto, Karen Coelho, Sílvio Matos, Ravel Cabral
e Karin Rodrigues
Cenografia: André Cortez
Figurinos: Beth Filipecki e Renaldo Machado
Designer de Luz: Domingos Quintiliano
Trilha Original: Rafael Langoni
Designer de Som: Laércio Sales
Visagismo: Rose Verçosa e Emi Sato
Vídeo
Arte: Leandro Corinto
Coach Texto: Ana Luiza Folly
Produtor de Arte: Luís Rossi
Fotos e Designer Gráfico: Gal Oppido
Administração Geral: Ricca Produções
Produção Executiva / Administração: Carmem Oliveira e Viviane Procópio
Assistente de Produção RJ: Marcela Araújo
Assistente de Produção SP: Igor Dib
Direção de Produção: Radamés Bruno
Produção: BR Produtora
Realização: Ricca Produções e KM Produções
Produtores Associados: Tarcísio Meira, Kiko Mascarenhas e André
Mello
Apoio Cultural: Cultura Inglesa e Itaú
Patrocínio: Porto Seguro Seguros
Assessoria
de Imprensa: Morente Forte Assessoria de Imprensa
O crepúsculo de um “deus”.
SERVIÇO:
Temporada:
Até 13 de dezembro.
Local: Teatro
Porto Seguro .
Endereço: Alameda Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elísios – São Paulo.
Capacidade: 508 lugares
Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento: Estapar
Dias e
Horários: 6ª feira e sábado, às 21h; domingo, às 18h
Valor dos Ingressos: R$
100,00 (Plateia) e R$ 80,00 (Balcão / Frisas) (Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto, na compra de
1 ingresso + acompanhante. Formas de pagamento: Todos os cartões de
crédito e débito.)
Vendas,
também, pelo “site” www.ingressorapido.com.br
Duração: 120 minutos, com intervalo
Classificação Etária: 12 anos
Gênero: Drama
Aplausos!!! Bravo!!!
(FOTOS:
GAL OPPIDO,
PRODUÇÃO
e DIVULGAÇÃO.)