BILAC
VÊ ESTRELAS
(UM
MUSICAL BRASILEIRO PARA TODA A FAMÍLIA.)
Um
amigo, ator, esta semana, depois de ter assistido a este musical, assim se
manifestou, numa rede social: “Num
relacionamento sério com BILAC VÊ ESTRELAS”, como é hábito as pessoas se
expressarem, metaforicamente, na tal rede, quando estão muito felizes por
gostarem de algo. Aproveitei para
comentar: EU TAMBÉM!
Na
verdade, o meu relacionamento pertence a um grau superior a “sério”, se isso pode existir. Minha paixão por esse espetáculo é total, tal
foi o prazer e a alegria que ele me proporcionou. O “ele”,
evidentemente, se traduz, concretamente, pelos atores, pelo diretor e pelos
demais profissionais envolvidos nessa excelente montagem.
Em
poucas palavras, digo que se trata de um musical genuinamente brasileiro, feito
para as famílias, e que, ainda por cima, nos mostra fatos da nossa história,
que não são ensinados nas escolas.
O ótimo texto, de HELOÍSA SEIXAS e JÚLIA ROMEU,
mãe e filha, respectivamente, é baseado
no livro homônimo, de RUY CASTRO,
marido de HELOÍSA. Uma ação (cultural) em família.
Em destaque, Gatavo Klein e Izabella Bicalho.
SINOPSE:
A história se passa no início do século XX, 1903, em plena Belle
Époque carioca, e apresenta personagens históricos, como o poeta OLAVO BILAC (ANDRÉ DIAS) e o jornalista
JOSÉ DO PATROCÍNIO (SÉRGIO MENEZES),
em uma trama cômica, que mistura ficção e realidade, na qual os dois amigos têm
que enfrentar a cobiça de uma “espiã” portuguesa, DONA EDUARDA BANDEIRA (IZABELLA
BICALHO), que se alia ao PADRE
MAXIMILIANO (TADEU AGUIAR),
interessados no projeto de um dirigível, criado por PATROCÍNIO, a Aeronave Santa
Cruz.
Segundo o “release”, fornecido pela
assessoria de imprensa do espetáculo, BILAC
VÊ ESTRELAS é “uma
ode ao Rio de Janeiro, uma viagem pelas suas histórias e ruas no início da
reforma urbanística de Pereira Passos. É
um musical brasileiro, de verdade! Mais
do que brasileiro, é carioca”, já que é ambientado no Rio de Janeiro.
Nas duas vezes em que assisti
ao espetáculo, aconteceu o mesmo fenômeno em relação ao tempo: a sensação de
ele ter parado e de que os 100 minutos da peça, sem intervalo, equivaleram a 10. Esse comentário me foi ratificado por várias
pessoas que assistiram à peça. O tempo
cronológico do espetáculo é dividido por 10, quando se trata de tempo
psicológico. Ninguém sente o tempo
passar.
É um espetáculo delicioso,
alegre, divertido, ingênuo (no sentido de puro, genuíno), feito com muito
cuidado e capricho, a começar pela profunda pesquisa das autoras do texto,
passando por um competente trabalho de investigação do autor das 15 canções
originais da peça, NEI LOPES, o qual
mergulhou fundo nos ritmos da época, tais como, xotes, valsas, lundus,
quadrilhas francesas, maxixes, fados, modinhas, marchas, marchas-rancho, boleros e até uma ária de ópera. NEI
foi convidado pelo próprio autor do livro e é o compositor das melodias e das
letras, partindo de sinopses feitas, anteriormente, pelas duas autoras da peça. Estranharam que eu não tenha citado o samba
nessa trilha sonora original? É que ele
não havia, ainda, nascido.
Um dos pontos altos do
espetáculo é o fato de toda a trilha musical ter sido originalmente composta
para a peça. Assim deveria ser sempre,
uma vez que não nos faltam compositores de extremada competência, como NEI LOPES, para escrever as canções de
um musical.
Não faltam razões para qualificar
esta peça como um excelente programa para toda a família e, mais ainda, para
dizer que, certamente, ela está credenciada a muitas indicações a prêmios
referentes à temporada de 2015.
O texto, de HELOÍSA e JÚLIA, é excelente, mas isso não
bastaria para render um bom espetáculo, se não tivesse caído nas mãos de um
ótimo diretor, JOÃO FONSECA, que, apesar de já ter assinado vários musicais de
sucesso, dos quais, no geral, eu gostei, sai-se melhor em outros gêneros. Este BILAC,
entretanto, é o melhor musical dirigido por JOÃO, que soube dar a ele as cores de um espetáculo de época, sem nos
passar um tom saudosista, mas valorizando o “glamour” de uma era e explorando,
muito bem, cada detalhe que as autoras propunham.
Duas cenas que marcam a
excelência da direção são, dentre outras, a do necrotério, quando BILAC vai tentar reconhecer um cadáver
decapitado, que se supunha ser de JOSÉ
DO PATROCÍNIO; e a outra é quando DONA
EDUARDA BANDEIRA invade o quarto de BILAC,
enquanto este dormia, e tenta seduzi-lo.
Em ambas, há referências
quanto à possível homossexualidade do poeta.
Para que um excelente texto, dirigido por um ótimo diretor pudesse render um
espetáculo do quilate de BILAC VÊ
ESTRELAS, a escolha de um elenco
de peso, de consagrada experiência profissional no ramo, seria fundamental. Tal escolha não poderia ter sido melhor.
O elenco.
ANDRÉ DIAS (OLAVO BILAC),
o protagonista da peça, vive seu melhor momento em musicais, mesmo tendo
marcado presença em tantos outros. Sua
composição para o peta parnasiano, o “príncipe dos poetas”, é irretocável. Basta ler tudo o que se escreveu sobre o
personagem. Era amante do progresso, um
homem à frente do seu tempo, no que se referia a aspectos ligados à ciência,
embora demonstrasse outra personalidade nos seus versos “assépticos”, bem como
era a marca de um movimento literário, o Parnasianismo, braço do Realismo, na
poesia, que era rígido com a forma, dando, ao poeta, “liberdade total de
criação”, desde que os poemas
coubessem numa moldura: sonetos, versos alexandrinos, linguagem rebuscada,
ordem inversa, rimas perfeitas e paralelas...
Já deu para perceber que não sou fã dos parnasianos.
Muito prazer! André Dias, mas podem me chamar de Olavo Bilac.
BILAC, no texto, diz algumas frases de efeito, que fazem o público
rir bastante, da mesma maneira como acentua, propositalmente, o desvio de seus
olhos; sim, era vesgo, o que deve causar um grande desconforto ao ator.
ANDRÉ é um profissional de musicais. Canta muito bem; ou melhor, interpreta, muito
bem, as canções de seus personagens, de forma dramática ou cômica, dependendo
de cada um deles. Aqui, ele faz as duas
coisas. Uma cena das mais lindas da peça
é quando o ator interpreta a canção BILAC
VÊ ESTRELAS, que dá título ao espetáculo.
Paira, no ar, uma hipótese
de que o personagem fosse homossexual, engrossando as listas dos grandes vultos
das artes e da História, de uma forma geral, que eram, ou são, até hoje, daquela
maneira, rotulados. Ainda que não tenha
sido provada sua orientação sexual, o assunto está presente na peça, de forma
sutil e engraçada, nas insinuações dos seus inimigos, os personagens de IZABELLA BICALHO e TADEU AGUIAR.
André Dias brilhando!
ALICE BORGES (MADAME LABICHE, uma cigana), atriz especialmente
convidada para compor o elenco, rouba as cenas em que está presente, mesmo
quando não é a solista. A cada sua nova
aparição, a plateia já começa a rir, esperando “coisas”... É uma das melhores atrizes de sua geração,
dona de uma boa veia cômica (está no DNA), embora já a tenha visto, com menos
frequência, porém, em papeis dramáticos.
Na comédia, ALICE domina o
espaço cênico. Sua cigana/cartomante, de
previsões, às vezes, duvidosas, é hilária.
O público ri à farta, delira, quando ela “vê”, nas cartas do tarô, as
modificações pelas quais viria a passar a cidade do Rio de Janeiro, todas,
hoje, à vista de quem tiver olhos para testemunhar, traduzidas em grandes
mazelas.
Sua empatia com o público
é imensa e é sempre aplaudida em cena aberta, quando interage com as pessoas,
além de ser uma “expert” em “cacos”, sempre muito oportunos.
Um dos seus momentos de
maior foco é quando interpreta a CANÇÃO
CIGANA, cujo refrão as pessoas cantam ao sair do teatro, principalmente na
sessão para convidados, puxado por ela, após os agradecimentos:
“Magia do Oriente, de um povo
errante e sagaz / Futuro, passado e presente: as cartas não mentem jamais”.
Alice Borges, roubando a cena.
IZABELLA BICALHO é outro nome que sempre é destaque num musical. Entende do assunto como ninguém. Tem uma bela presença no palco e canta
maravilhosamente bem. Em BILAC, interpreta uma mocinha, admiradora
do poeta, com passagem meteórica na trama, mas é como DONA EDUARDA BANDEIRA, uma vilã, que se faz passar por uma distinta
dama portuguesa, que a atriz dá o seu recado.
E que recado?! IZABELLA ilumina a cena, com seu
talento de atriz e cantora.
A peça é, toda ela, um grande
momento, feita de vários grandes momentos.
Um deles é quando a cantriz interpreta um fado, SOLILÓQUO DE EDUARDA, valorizando a canção, que, por si só, já é
linda.
Vale tudo, para roubar os planos de
construção de um dirigível.
TADEU AGUIAR, em parceria com Eduardo
Bakr, já produziu alguns dos melhores musicais dos últimos tempos, com suas
marcas digitais, que reúnem capricho, bom gosto e respeito ao público. Agora, TADEU
retorna aos palcos, como ator, e o faz de forma brilhante, na pele do PADRE MAXIMILIANO, que, “de padre, não
tem nada”, se levarmos em conta o que se espera de um representante da
Igreja. Virtudes, ali, passam ao
largo. Em compensação, defeitos e
“pecados” abundam.
É um vilão, na história,
inimigo declarado de BILAC. Poeta menor, em relação ao desafeto, vivia às
turras com este, na tentativa de provar que era melhor nos versos. Não mediu esforços, superou tudo o que está
ligado à ética, à decência e à religião, da qual era um representante, para se
apoderar do projeto de JOSÉ DO
PATROCÍNIO, de construir um dirigível.
Tudo isso em conluio com a falsa dama portuguesa, DONA EDUARDA BANDEIRA, esperando, após o roubo, vender o projeto
aos Irmãos Wright, os americanos
que, mais tarde, chamariam a si o título de inventores do avião, celeuma, até
hoje, alimentada pelos americanos, mesmo depois do histórico voo de Santos Dummont, com o seu 14 BIS, em 1906.
A mediocridade do
personagem é, paradoxalmente, compensada pelas saídas triunfais, apoteóticas,
de TADEU, ao final de cada embate com
o adversário. Como se dizia antigamente
(hoje, não passa de uma iguaria natalina), as “rabanadas” que o ator dá em cena
provocam risos na plateia, pelo patético do ato: uma personalidade medíocre, querendo
se passar por superior.
Já estávamos saudosos de
sua presença no placo - não só nos bastidores - e oxalá o tenhamos mais vezes
em cena!
Tadeu Aguiar / Padre Maximiliano.
SÉRGIO MENEZES (JOSÉ DO PATROCÍNIO) frequenta mais as telinhas, mas
rende muito bem no palco. Executa, de
forma competente, o seu papel e me surpreendeu, cantando, embora, como ator, já
o admirasse.
REINER TENENTE é dono de um talento inato. Não preferi utilizar o adjetivo “nato”, que também é sinônimo do outro,
porque, por mais que o ator tenha
nascido com o talento, este só se desenvolve com empenho, dedicação, muito
trabalho, exercício e amor à profissão.
É isso que vejo no REINER,
sempre se superando a cada personagem.
No seu trabalho mais recente, em O
Grande Circo Místico, seu “clown”
deixou saudade. Aqui, ele é GUIMARÃES PASSOS, poeta e amigo de BILAC.
Talhado para os musicais, REINER
TENENTE canta, dança e representa muito bem.
Um dos atores mais
requisitados nas canções e nas coreografias, nesta peça, tira de letra todas. Seu momento de maior brilho é quando
interpreta a canção O POETA E A PALAVRA,
uma letra inteligentíssima e muito difícil de ser decorada, pois reúne (eu
contei) 16 nomes, complicados, de figuras de linguagem, de sintaxe, tropos e
“acidentes gramaticais”. Palmas para o
ator!!!
GUSTAVO KLEIN também andava sumido dos palcos, como ator, mas não
do TEATRO, em outras atividades, e é
outro que volta em plena forma. Canta,
dança e representa bem. Seu personagem é
o poeta COELHO NETO, o “COELHINHO”, para os amigos íntimos, BILAC, PASSOS e PATROCÍNIO.
Faz uma boa dupla com REINER TENENTE, no palco. Os dois brilham na cena em que, juntos,
cantam a canção O DESASTRE DE BILAC,
cuja letra conta o episódio em que OLAVO
BILAC pede, por empréstimo, o automóvel, o primeiro do Brasil, que pertencia
a JOSÉ DO PATROCÍNIO. Este satisfaz o desejo do amigo, e BILAC acaba por destruir o bólido, numa
batida contra uma árvore (ALICE BORGES,
mais uma vez, arrancando aplausos e risos, como a “árvore”.)
JÉFFERSON ALMEIDA, o Chefe
de Polícia SEVERO PINTO, além de um REMADOR
DO FLAMENGO, e SAULO SEGRETO,
que interpreta SANTOS DUMONT; um REMADOR DO FLAMENGO; LEBRÃO, um dos dois donos e fundadores
da Confeitaria Colombo; e um JORNALEIRO, também estão afinados, no
mesmo tom dos demais colegas de elenco.
Ainda colaboram, em cena e
no coro, CLAIRE NATIVEL e AUGUSTO VOLCATO.
Um bom musical deve contar
com música ao vivo, que não precisa ser produzida por uma banda ou orquestra,
com muitos membros. Em BILAC, apenas três bons músicos
conseguem dar conta do recado. São eles DANIEL SANCHES (piano), JORGE OSCAR (contra-baixo) e OSCAR BOLÃO (bateria). O trio e os atores/cantores interpretam todas
as canções da peça, sob a, como sempre, excelente direção musical de LUÍS
FILIPE DE LIMA, que também fez os arranjos
das canções.
Num musical, a coreografia é de suma importância, e
ninguém melhor do que SUELI GUERRA,
para marcar as muitas coreografias do espetáculo, todas bastante criativas e
alegres, como é a proposta da peça. Todo
o espetáculo é muito movimentado, mesmo quando não há coreografias. Ótimo trabalho de direção de movimento, rubrica que não está presente no programa da
peça, mas que também creio ter saído da cabeça de SUELI.
A movimentação de ANDRÉ DIAS e TADEU AGUIAR, durante a cena do duelo, com florins, entre BILAC e PADRE MAXIMILIANO, é muito interessante, se contarmos que os dois
ainda cantam durante a cena.
NELLO MARRESE, com seu já reconhecido talento, assina a cenografia, muito simples e original:
apenas cortinas e cadeiras, que se amoldam aos vários ambientes, uma tendência
que tenho verificado em muitas montagens recentes. Não digo isso em tom de crítica negativa;
pelo contrário, vejo nessas soluções criativas, uma facilidade para que um
espetáculo possa viajar por outras praças, sem muito trabalho logístico.
Também compõem o cenário,
de algumas cenas, lampiões (ou luminárias), que pendem do teto, cujas subidas e
descidas são de responsabilidade dos próprios atores.
Já que falei na Confeitaria Colombo, que, até hoje, no
mesmo local de sua fundação, em 1894, continua sendo um ícone do Rio de Janeiro,
estando presente na história cultural e intelectual desta cidade, considero-a
uma personagem nesta trama. Pelo menos,
afetiva. Afinal de contas, era lá que os
escritores, intelectuais e políticos, figuras públicas, de uma forma geral, se
encontravam e também foi lá que JOSÉ DO
PATROCÍNIO... Não! Não lhes posso roubar a surpresa do final da
história.
O elenco na
Colombo.
Falemos sobre os belíssimos figurinos,
de CAROL LOBATO. Perfeitos!!!
No desenho, na confecção, no acabamento e, principalmente, na adequação
aos personagens e à época. O trabalho de
CAROL, respeitado e aplaudido, no
meio teatral, sempre agrada ao público e deve, por isso, ser muito elogiado.
Gostei muito da iluminação,
de DANI SANCHES, grande profissional
do ramo.
Não podemos deixar de citar, positivamente, os trabalhos de RAFAELA AMADO, na assistência de direção, de CARLINHOS
ESTEVES, no design de luz, e de ULYSSES RABELO, no visagismo.
Infelizmente, a temporada é
curta, encerrando-se no dia 22 de fevereiro, com uma breve interrupção para
o carnaval, mas BILAC VÊ ESTRELAS é
um espetáculo que merece uma longa temporada, para que mais gente pudesse se
deliciar com esse espetáculo genuinamente brasileiro, feito com o maior cuidado
e carinho e para pessoas de todas as idades: um espetáculo família.
FICHA TÉCNICA:
Baseado no livro ‘Bilac Vê Estrelas’, de Ruy Castro
Autoras: Heloisa Seixas e Julia Romeu
Música e letras: Nei Lopes
Diretor: João Fonseca
Diretor musical: Luís Filipe de Lima
Elenco: André Dias, Izabella Bicalho, Tadeu
Aguiar, Alice Borges (atriz convidada), Sergio Menezes, Reiner Tenente, Jefferson
Almeida, Saulo Segreto, Gustavo Klein, Caire Nativel e Augusto Volcato
Músicos: Daniel Sanches, Jorge Oscar e Oscar Bolão
Cenógrafo: Nello Marrese
Figurinista: Carol Lobato
Coreógrafa: Sueli Guerra
Iluminadora: Daniela Sanchez
Sound Designer: Carlos Esteves
Projeto Gráfico: Radiográfico
Fotos: Leo Aversa
Assessoria de Imprensa: Uns Comunicações
Preparação Vocal: Pedro Lima
Assistentes de produção: Luiza Toré e Isabela Reis
Produtora Executiva: Juliana Cabral
Diretora de produção: Amanda Menezes
Coordenação geral: Maria Angela Menezes
Produção: Tema Eventos Culturais
“Futuro, passado e presente: as cartas não mentem jamais”.
SERVIÇO:
Temporada: Até 22 de
fevereiro.
Horários: De sexta-feira a domingo, às 19h.
Local: SESC Ginástico.
Endereço: Rua Graça
Aranha, 187 – Centro.
Telefone: 2279-4027.
Preços: R$ 20,00
(inteira); R$ 10,00 (meia); R$ 5,00 (associados SESC).
Duração do espetáculo:
1h40 (sem intervalo).
Classificação etária:
12 anos.
Apresentações extras: sábados 24/1, 31/1, 7/2 e 21/2 às 16h.
OBS:
Não haverá apresentações nos dias 14, 15 e 16/2, em função do carnaval.
Horário de
funcionamento da bilheteria: de terça-feira a domingo, das 13h às 20h
(pagamento somente em
dinheiro)
BILAC VÊ ESTRELAS É UM GRANDE PRESENTE À CIDADE DO RIO DE JANEIRO, NO
ANO EM QUE COMEMORA QUATRO SÉCULOS E MEIO DE FUNDAÇÃO.
(FOTOS: LEO AVERSA)